Hoje ao abrir a internet e as mídias sociais me deparo com inúmeros
posts e discussões sobre um tal de comercial do Novo Classe A da Mercedes Bens.
Fiquei curioso e decidi assistir, pra ver do que se tratava (veja você também -
http://www.youtube.com/watch?v=skHkv7kMAv8&feature=youtu.be
).
A sequência de sentimentos foi essa:
- “que merda essa”,
mas isso durou pouco.
Logo veio: “- como a Mercedes aprovou isso?” Também durou
pouco.
Pensei: “- Espera. Vamos analisar com calma onde eles querem
chegar”. Estou pensando até agora. A única
coisa que consegui pensar foi que a Mercedes quebrou um paradigma.
Desde a faculdade de PP até o MBA em Marketing ouvi a mesma
coisa: “Segmentação”. Com a ascensão das mídias sociais, então. Assunto
recorrente em todas as conversas. Parecia até um regra nova do “marketês”.
Aí vem esse comercial, que traz um funk como trilha, funk
esse tradicionalmente estereotipado como música de má qualidade voltada para
classes baixas.
Mercedes Classe A = Funk! Isso combina? Aparentemente não. E
a tal da segmentação? Onde isso quer chegar? Ainda não sei.
Enquanto as discussões prosseguem a única coisa que me vem à
cabeça é que a montadora conseguiu quebrar o paradigma que música popular não
pode ser usada em propaganda, principalmente voltada para classes altas. Ainda
mais se tratando da alemã Mercedes Benz,
ícone do luxo e sofisticação.
É esperar pra ver o resultado disso tudo. Uma coisa é certa:
o atendimento que vendeu essa campanha foi “fodão” hein.
Se montadora vai ganhar a simpatia dos clientes ou a
admiração dos que gostariam, mas nunca vão poder comprar um caro da marca, só o
tempo dirá.
Mas que serviu pra causar um buzz, ah, isso serviu.
Mas que serviu pra causar um buzz, ah, isso serviu.