segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Storytelling - uma velha nova ferramenta de comunicação a serviço da publicidade.

Que o modo de fazer publicidade está mudando ninguém duvida. O discurso de que devemos nos reinventar a cada dia fica mais evidente, e o momento é de novas descobertas, tentativas, erros e acertos.
Pelo que acompanho nos veículos publicitários, até mesmo os grandes players estão no processo tentativa/erro.

Estimulados também a buscar novas soluções algumas agências e anunciantes têm dado atenção ao Storytelling e Transmídia.

Storytelling pode ser considerada uma ferramenta de contar histórias, de compartilhar conhecimento.

Já o termo Transmídia está relacionado ao fato de se transportar a informação para diferentes plataformas de comunicação.

Resumindo, é uma forma de contar história em diferentes locais. Essa história pode ser linear, ou trazer diferentes novidades, de acordo com a plataforma.

Se olharmos o conceito das palavras, veremos que nenhuma delas é nova. Pelo contrário. O ato de contar história vem desde os primórdios da comunicação. A utilização de diferentes plataformas também é utilizada há muito tempo, porém, se intensificou com as múltiplas plataformas digitais que conhecemos agora.

A junção dessas duas ferramentas possibilitada a agências e marcas entrar num mundo totalmente novo. Possibilita que as marcas criem histórias e levem-nas para seus públicos nos locais onde eles estão. A público passa a fazer parte daquela ação, dando-a maior atenção do que uma simples peça publicitária ou até mesmo uma campanha.
Contar histórias é envolver o emocional das pessoas, prender a atenção, causar ansiedade para novos acontecimentos.
Isso certamente é o sonho dos comunicadores: falar de forma única com seu público, no lugar certo, quando ele está disposto a receber sua comunicação. As pessoas passam a aceitar sua comunicação, se sentem parte dela e cultuam sua marca.

A publicidade, por melhor que seja, não consegue envolver tantas reações.

O segredo é: unir a publicidade e histórias, contadas em diferentes formatos.
A era da comunicação sempre existiu, o que está diferente é a forma com que isso acontece. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A Publicidade está ficando chata, culpa nossa!

Como publicitário e entusiasta das boas idéias, estou muito triste e preocupado com os rumos que a propaganda vem tomando.
A cada dia que passa ela está ficando mais chata, mais pragmática e politicamente correta.
Está perdendo a essência. Se fizer um comparativo com o futebol, a publicidade está parecendo a seleção do Dunga. Tudo muito focado no resultado e nada de emoção, entretenimento, diversão.
Isso está acontecendo muito por culpa nossa. Sim, amigo, único leitor. Somos os principais responsáveis por isso. Tudo nos surpreende, julgamos tudo ofensivo. Hoje em dia tudo é Bullying, Preconceito, Homofobia, blá blá blá. Não se pode fazer nada engraçado que pronto, lá vem os doutores da sabedoria politicamente chata pra cacete arrumar algum pretexto para criticar. Alguns até encontram novas categorias de ofensa. É um fenômeno.
Exemplo disso são algumas denúncias que o CONAR têm recebido. Desculpe o palavrão, mas “puta que o pariu”, o que têm demais a campanha da Hope com a Gisele? Recebeu muitas críticas, foi denunciado por diversas ONG’s que não servem pra nada, etc.
Não pode isso, não pode aquilo, isso degrada as mulheres, os negros, os gays, as crianças, os idosos.  Ah, que chatice.
Com isso as campanhas passam a ser analisada com outros olhos, os pelos nos ovos aparecem e tudo fica sem graça.
Desculpem o desabafo, mas quero rir com as publicidades, sem peso na consciência.