Os jogos olímpicos de Londres terminaram e com isso as
atenções são voltadas para o nosso Brasil. Faltam apenas 4 anos para sediarmos
o mais importante evento esportivo do planeta.
Com isso grandes empresas começam a colocar em prática suas
estratégias de visibilidade para o período. Umas compram cotas de patrocínios,
outras licenciamento de marca e outras guerrilha. Poucas realmente ignoram.
Isso aconteceu, é claro, há 4 anos atrás, após as olimpíadas
de Pequim, na China.
Muitas marcas investiram milhões nessa associação, porém me
pergunto, quais delas realmente aproveitaram bem esse investimento? Pense
rápido e responda: “- Quais marcas patrocinadoras você se lembra? E quais suas
ações?”
Confesso que não fui um espectador assíduo dos jogos, pelo
horário, acompanhei a maior parte das disputas pela internet e pelas redes
sociais. Entre as poucas ações que me chamaram a atenção destaco o carrinho que
ajudava nas provas de atletismo, trazendo de volta martelo, dardos e outros para
os arremessadores.
Foto: site Terra.com.br
Uma ação simples, mas que chamou roubou a atenção e foi
destaque em toda mídia que cobria as disputas. Na minha visão, medalha de Ouro
para o Mini.
Entre os patrocinadores oficiais estavam Heineken, Adidas,
McDonald’s, Sansung, Coca-Cola, Visa, Panasonic, GE, P&G entre outros.
Considero-me público-alvo da maioria das marcas citadas
acima, porém, não fui impactado e não me recordo de ações de destaque de
nenhuma delas.
Assim como a maioria das modalidades, parece-me que o
marketing esportivo ainda não consegue aproveitar o potencial dos jogos. As
ações não surpreendem, não geram engajamento e acredito que poucas efetivamente
trazem retorno. Marcas como Nike e
Burger King, que não patrocinavam nada tiveram destaque na mídia com ações de
emboscada, enquanto que os oficiais se perderam entre tantos.
Quem quiser aproveitar os próximos eventos no Brasil, precisa
ter novas ideias, aproveitar a magia do evento, engajar as pessoas, se
aproximar do consumidor. Não dá pra achar que o simples fato de comprar uma
cota vai ser suficiente.
A oportunidade existe. Basta saber aproveitar.