segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Olimpíadas - cade sua marca?


Os jogos olímpicos de Londres terminaram e com isso as atenções são voltadas para o nosso Brasil. Faltam apenas 4 anos para sediarmos o mais importante evento esportivo do planeta.
Com isso grandes empresas começam a colocar em prática suas estratégias de visibilidade para o período. Umas compram cotas de patrocínios, outras licenciamento de marca e outras guerrilha. Poucas realmente ignoram.

Isso aconteceu, é claro, há 4 anos atrás, após as olimpíadas de Pequim, na China.

Muitas marcas investiram milhões nessa associação, porém me pergunto, quais delas realmente aproveitaram bem esse investimento? Pense rápido e responda: “- Quais marcas patrocinadoras você se lembra? E quais suas ações?”

Confesso que não fui um espectador assíduo dos jogos, pelo horário, acompanhei a maior parte das disputas pela internet e pelas redes sociais. Entre as poucas ações que me chamaram a atenção destaco o carrinho que ajudava nas provas de atletismo, trazendo de volta martelo, dardos e outros para os arremessadores.

     Foto: site Terra.com.br

Uma ação simples, mas que chamou roubou a atenção e foi destaque em toda mídia que cobria as disputas. Na minha visão, medalha de Ouro para o Mini.

Entre os patrocinadores oficiais estavam Heineken, Adidas, McDonald’s, Sansung, Coca-Cola, Visa, Panasonic, GE, P&G entre outros.

Considero-me público-alvo da maioria das marcas citadas acima, porém, não fui impactado e não me recordo de ações de destaque de nenhuma delas.

Assim como a maioria das modalidades, parece-me que o marketing esportivo ainda não consegue aproveitar o potencial dos jogos. As ações não surpreendem, não geram engajamento e acredito que poucas efetivamente trazem retorno.  Marcas como Nike e Burger King, que não patrocinavam nada tiveram destaque na mídia com ações de emboscada, enquanto que os oficiais se perderam entre tantos.

Quem quiser aproveitar os próximos eventos no Brasil, precisa ter novas ideias, aproveitar a magia do evento, engajar as pessoas, se aproximar do consumidor. Não dá pra achar que o simples fato de comprar uma cota vai ser suficiente.

A oportunidade existe. Basta saber aproveitar.