sexta-feira, 1 de junho de 2012

A arte de se fazer entender


As redes sociais permitem uma gama infinita de possibilidades de propagação de informação. E é isso que muitas marcas estão fazendo. Mesmo que não haja presença Web, e às vezes até um planejamento, conteúdos são postados periodicamente.
Isso é muito legal, pois aproximam as marcas do target e geram engajamento.

O que me questiono é quantos estão fazendo isso bem feito.  Essa dúvida é recorrente, pois vejo muita gente falando, falando, falando e nada de ativação.

Uma definição interessante (roubada do twitter de alguém) é: “O twitter é igual a um hospício. Um monte de gente falando sozinho, de vez em quando alguém responde.”

Na verdade essa definição poderia ser usada pra vários perfis de marcas, que literalmente falam sozinhas. Se trocar a palavra “Twitter” por qualquer outra rede social também funciona.

O fato é que as marcas querem falar, mas não estudam o formato de fazer isso. Antes de “falar” é necessário obedecer regrinhas básicas, como, identificar seu target, segmentar, ajustar a linguagem para seu perfil, ouvir etc. Isso não é novidade pra ninguém, ou é?

Também é preciso levar em conta a cultura onde seu target está inserido, seu modo de pensar e agir, seu comportamento e principalmente como querem ser vistos pelos seus amigos.
Falar a língua do target é se fazer entender, é dialogar, é gerar identidade.

“Não adianta falar quando o receptor da mensagem não está pronto para ouvir”.

A maior parte tem usado as redes sociais como broadcast, eles falam e não se importam se você entende.

Outro ponto ignorado é o que as pessoas sentem ao compartilhar um conteúdo gerado pela marca. Na hora de gerar conteúdo, não se deve pensar no que você quer mostrar agora. Pense no compartilhamento, ou seja, o que as pessoas vão querer dizer ao compartilhar aquele conteúdo.

As marcas tendem a falar com fãs e mídia, porém ignoram públicos importantes, como, influenciadores, público-interno, fornecedores e parceiros. Como podemos buscar novos públicos antes de criar comunicação com quem já quer nos ouvir?  Torne-os seu público embaixador da sua marca.

Portanto: qualifique, crie conteúdo segmentado, ative e monitore.

“Não importa o que você diz, importa o que as pessoas entendem.”